"A maior parte das gaivotas não se preocupa em aprender mais do que os simples fatos do voo — como ir da costa à comida e voltar. Para a maioria, o importante não é voar, mas comer. Para esta gaivota, contudo, o importante não era comer, mas voar. Antes de tudo o mais,Fernão Capelo Gaivota adorava voar." Richard Bach
http://www.consciesp.com.br/pla_2arquivos/capelogaivota.pdf

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O Uso Da Tecnologia Na Educação Especial

Por: Robson Carlos Lima*

Nos dias atuais a importância da tecnologia na área da educação é muito discutida, mas quando falamos de educação especial ela se torna quase obrigatória, uma vez que muitas pessoas dependem desse meio para ter acesso ao aprendizado e adquirir as competências básicas que são de direito de todo cidadão. Aliar tecnologia à educação especial é garantir o direito de acesso ao conhecimento, dando ao indivíduo uma chance de mostrar seu potencial como qualquer cidadão considerado 'normal' perante a sociedade.


Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/o-uso-da-tecnologia-na-educacao-especial/1880/#ixzz2093j1rc9

domingo, 8 de julho de 2012

O sentido da vida

Um exemplo para todos nós.
Se todos agíssemos assim, o mundo, certamente, seria bem DIFERENTE e muito MELLHOR
http://www.youtube.com

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A mais linda definição do cariótipo down



Realmente são nossos anjos!!!

Seu filho tem síndrome de Down? Arregace as mangas. Vá à luta!

Nascem por ano no Brasil 10 mil bebês com esse acidente genético. A forma como a notícia é dada à família pode determinar o seu desenvolvimento. Quanto mais você fizer hoje, melhor será a qualidade de vida dele no futuro. Estimule-o. Pratique inclusão social, tolerância e solidariedade. Todos nós sairemos ganhando.


Por: Patrícia Tempski Fiedler
Com base no acompanhamento de 1 800 pacientes de zero a 67 anos no Ambulatório de Atendimento à Pessoa com Síndrome de Down do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, garanto: a forma como o médico revela o diagnóstico faz tremenda diferença.
Impossível? Não. Tem profissional que ainda hoje chega e diz: "Mãe, teu filho tem Down, não vai andar, não vai se vestir sozinho, não vai&" Além de desrespeitosa, a postura é equivocada. Ninguém tem condições de afirmar até que ponto progredirá essa criança. Além disso, tira a esperança da família, desencorajando-a a buscar tratamento adequado. Resultado: rouba desse filho o direito de desenvolver toda a sua potencialidade. Um crime.
Receber a notícia de que o bebê tem deficiência é duro, sim. É algo que não se espera. Mas o médico pode ajudar a família a dar um novo significado à vinda desse filho e a ir à luta. O diagnóstico nunca deve ser transmitido à mãe na sala de parto, mas sempre em ambiente tranqüilo, idealmente apenas com o pai ou outro parente junto. É preciso deixá-la extravasar o sofrimento. Não há script, mas, com jeito e carinho, é vital abordar os seguintes pontos na primeira conversa:
" Mãe, examinamos seu bebê e ele tem características especiais. Já percebeu que o narizinho é chato, as orelhas pequenas, o pescoço gordinho atrás, as sobrancelhas juntinhas, o corpo mais mole e os olhinhos puxados? O nome disso é síndrome de Down. Síndrome é conjunto de sintomas. E Down, o nome do médico que descreveu a síndrome.
" Down não é doença, mas um acidente genético que ocorre sobretudo na fecundação. Ninguém tem culpa. Em vez de 46 cromossomos em cada célula (23 do pai e 23 da mãe), a criança com Down possui 47; há um cromossomo 21 a mais, e isso a distingue das demais. Cromossomo é a unidade que contém nossas informações genéticas. Síndrome de Down não é algo que se carrega nas costas como mochila. Portanto, ela não é portadora mas uma pessoa com Down.
" É a principal causa de déficit mental. Em cada 700 nascimentos ocorre um caso. Por ano, são 10 mil no Brasil. Não há preferência por sexo, raça, classe social ou região. Muitas pessoas com Down estudam, namoram, trabalham. Outras têm mais dificuldades, logo menos autonomia. Essa desigualdade de desenvolvimento depende de problemas associados e do nível de estimulação, educação e manutenção da saúde da criança. Portanto, desde já, precisamos trabalhar juntas: quanto mais investirmos hoje em seu filho, mais qualidade de vida ele terá no futuro.
" Para isso, é muito importante atendimento multiprofissional. Afinal, ele precisa de fisioterapia e estimulação precoces, nutrição adequada, apoios fonoaudiológico, psicológico e pedagógico, além de acompanhamento médico e odontológico.
" Toda criança com Down apresenta algum dano no cérebro. Como não se pode medir a sua extensão, é fundamental aproveitar cada momento do dia para ensinar e ela aprender. A boa mãe e o bom pai, além de não se envergonharem de mostrar o filho ao mundo, mostram o mundo ao filho.
" Na área da afetividade, as crianças com Down são superiores a nós. Ensinam-nos a ser mais carinhosos, perseverantes e tolerantes. Respeitando a deficiência do outro, aceitamos mais as nossas próprias. Por tudo isso, profissionais de saúde, atenção! Podemos fazer a diferença, desmitificando idéias erradas e estimulando a inclusão. Já às escolas regulares que aceitam crianças com Down meus aplausos. Também as crianças ditas normais se beneficiam: aprendem cedo a aceitar e respeitar o diferente. Pratique inclusão social, cidadania, tolerância e solidariedade. Quanto a vocês, pai e mãe, não é porque seu filho é diferente e tem dificuldades que não será querido e feliz. Arregacem as mangas. Lutem pelos direitos dele. Vale a pena!

Fonte:
Texto:  http://caras.uol.com.br/noticia/seu-filho-tem-sindrome-de-down-arregace-as-mangas-va-a-luta#image0
Imagem: nossoanjodavi.blogspot.com

domingo, 1 de julho de 2012

Como facilitar a inclusão?

Fala-se muito em inclusão, sei o quanto é difícil, pois além de mãe de um bebê com Síndrome de Down, sou professora. Em nossa realidade, é praticamente impossível observar as necessidades individuais e interferir.

Algumas estratégias, desenvolvidas para a inclusão de pessoas com Síndrome de Down, podem servir como dicas para auxiliar pais e profissionais de educação na busca de uma melhor aprendizagem e consequente interação social e qualidade de vida.
Então, o que fazer quando ele apresenta:

DIFICULDADE DE VISÃO
- Coloque o aluno mais à frente
- Escreva com letras maiores
- Faça apresentações simples e claras

DIFICULDADE DE AUDIÇÃO
- Coloque o aluno mais à frente
- Fale diretamente ao aluno
- Reforce o discurso com expressões faciais, sinais ou gestos.
- Reforce o discurso com material de apoio visual – figuras, fotos, objetos.
- Escreva novo vocabulário no quadro
- Quando outros alunos responderem, repita suas respostas alto
- Diga de outra forma ou repita palavras e frases que possam ter sido mal-entendidas.

 SISTEMA MOTOR FINO E GROSSO
- Oferecer exercícios extras, orientação e encorajamento – todas as habilidades motoras melhoram com a prática.
- Oferecer atividades para o fortalecimento do pulso e dedos, como, por exemplo alinhavar, seguir tracinhos com o lápis, desenhar, separar, cortar, apertar, construir, etc.
- Usar um grande leque de atividades e materiais multi-sensoriais.
- Procurar que as atividades sejam o mais significativas e prazerosas possíveis..

 DIFICULDADE DE FALA E DE LINGUAGEM
- Dar tempo para o processamento da linguagem e para responder.
- Escutar atentamente – seu ouvido irá se acostumar.
- Falar frente a frente e com os olhos nos olhos do aluno.
- Usar linguagem simples e familiar, com frases curtas e enxutas.
- Checar o entendimento – pedir para a criança repetir instruções dadas.
- Evitar vocabulário ambíguo.
- Reforçar a fala com expressões faciais, gestos e sinais.
- Ensinar a ler e usar palavras impressas para ajudar a fala e a pronúncia.
- Reforçar instruções faladas com instruções impressas, usar também imagens, diagramas, símbolos e material concreto.
- Enfatizar palavras-chave reforçando-as visualmente.
- Ensinar gramática com material impresso, cartões de figuras, jogos, figuras de preposições, símbolos, etc.
- Evitar perguntas fechadas e encorajar a criança a falar além de frases monosilábicas.
- Encorajar o aluno a falar em voz alta na sala dando a ele estímulos visuais. Permitir que eles leiam a informação pode ser mais fácil para eles do que falar espontaneamente.
- O uso de um diário para casa e escola pode ajudar os alunos a contar suas “ novidades”.
- Desenvolver a linguagem através de teatro e faz-de-conta.
- Encorajar o aluno a liderar.
- Criar oportunidades onde ele possa falar com outras pessoas, por exemplo, levar mensagens, etc.
- Providenciar várias atividades e jogos de ouvir por pouco tempo e materiais visuais e táteis para reforçar a linguagem oral e fortalecer as habilidades auditivas.


DÉFICIT DE MEMÓRIA AUDITIVA RECENTE E NA HABILIDADE DE PROCESSAMENTO AUDITIVO
- Limite a quantidade de instruções verbais a uma de cada vez.
- Dê tempo à criança para processar e responder às colocações verbais.
- Repita individualmente para o aluno qualquer informação ou instrução que foi dada a classe como um todo.
- Tente evitar instruções ou discussões na classe que sejam muito longas.
- Planeje traduções visuais e/ou atividades alternativas.
 

CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO MAIS CURTA
- Construa uma gama de tarefas curtas, focalizadas e definidas claramente nas aulas.
- Varie o nível de demanda de tarefa para tarefa.
- Varie o tipo de apoio.
- Use os outros colegas para manter o aluno trabalhando.
- Na hora da rodinha, situe o aluno próximo ao professor (sem sentar no colo!).
- Providencie um quadrado de carpete para que a criança fique sentada no mesmo lugar.
- Trabalhar no computador às vezes ajuda a manter o interesse da criança por mais tempo.
- Crie uma caixa de atividades. Isso é útil para as horas em que a criança terminou sua atividade antes de seus colegas, precisa mudar de tarefa ou precisa dar um tempo. Coloque uma série de atividades que o aluno gosta de fazer, incluindo livros, cartões, jogos de manipulação, etc. Isso encoraja a escolha dentro de uma situação estruturada. Deixar que outra criança participe é uma boa maneira de encorajar amizade e cooperação.


GENERALIZAÇÃO, PENSAMENTO ABSTRATO E RACIOCÍNIO
- Não assuma que o aluno vai transferir conhecimento automaticamente.
- Ensine novas habilidades usando uma variedade de métodos e materiais e em vários contextos diferentes.
- Reforce o aprendizado de conceitos abstratos com materiais concretos e visuais.
- Ofereça explicações adicionais e dê demonstrações.
- Encoraje a solução de problemas.


 CONSOLIDAÇÃO E RETENÇÃO
- Ofereça mais tempo e oportunidade para repetições adicionais e reforço.
- Apresente informações e conceitos novos de maneiras variadas, usando material concreto, prático e visual, sempre que possível.
- Siga em frente mas sempre dê uma revisada para assegurar que coisas aprendidas anteriormente não ficaram esquecidas com a assimilação das novas informações.
 

ESTRUTURA E ROTINA
- Explique sobre a grade de horários, rotinas e regras escolares explicitamente, dando tempo e oportunidade para que aprenda.
- Providencie uma grade de horários visualmente atraente: use palavras, desenhos, figuras e fotos.
- A progressão da aula durante o dia deve poder ser acompanhada pelo horário.
- Quando uma grade visual não for apropriada, arrume uma série de fotos ou figuras descrevendo as atividades escolares. Estas fotos podem ser mostradas a criança antes da atividade ser começada.
- Certifique-se de que a criança sabe qual será a próxima atividade.
- Atenha-se à rotina sempre que possível.
- Prepare a criança com antecedência se souber que haverá alguma mudança e informe os pais.
- Solicite a ajuda da criança na preparação para a atividade subsequente dando-lhe uma tarefa específica.

Folheto produzido por Sandy Alton, da Down´s Syndrome Association, e distribuído pelo Ministério da Educação britânico.Tradução Patricia Almeida.
Versão original em inglês no seguinte link: http://www.downs-syndrome.org.uk/pdfs/DSA%20A4%2012pp%20Primary.pdf

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Lançamento do Plano Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência

 

O Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência - o Viver sem Limite, lançado dia 17 de novembro de 2011 pela nossa presidenta Dilma Rousseff, foi elaborado a partir de quatros eixos de atuação: Acesso a Escola, Inclusão Social, Atenção a Saúde e Acessibilidade.
Na área da Educação, o Plano prevê ações como o transporte escolar acessível, para viabilizar o acesso dos alunos com deficiência às instituições de ensino; a adequação arquitetônica de escolas públicas e instituições federais de ensino superior, com a intenção de dar condições adequadas de acessibilidade; a implantação de novas salas de recursos multifuncionais e a atualização das já existentes; e a oferta de até 150 mil vagas para pessoas com deficiência em cursos federais de formação profissional e tecnológica.
O eixo Acessibilidade prevê ações conjuntas entre União, estados e municípios. O Programa Minha Casa, Minha Vida 2, por exemplo, terá 100% das unidades projetadas com possibilidade de adaptação, ou seja, 1,2 milhão de moradias que podem ser habitadas por pessoas com deficiência. Serão criados cinco centros tecnológicos para a formação, em nível técnico, de treinadores e instrutores de cães-guias em todas as regiões do país. Ações de mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e da Copa de 2014 também cumprirão os requisitos de acessibilidade.
No eixo inclusão social a ênfase foi no BPC (Benéfico de Prestação Continuada) que sofreu alteração e a partir de agora os favorecidos poderão ser inseridos no mercado de trabalho sem perder o beneficio durante o prazo de 2 anos, além de anunciarem que haverá uma busca ativa dos beneficiários para serem encaminhados para o trabalho.
Na Saúde, o investimento visa ampliar as ações de prevenção às deficiências, criar um sistema nacional para o monitoramento e a busca ativa da triagem neonatal, com maior número de exames no Teste do Pezinho. Serão fortalecidas as ações de habilitação e reabilitação, atendimento odontológico, ampliação das redes de produção e acesso a órteses e próteses. Também haverá reforço de ações clínicas e terapêuticas, com a elaboração e publicação de protocolos e diretrizes clínicas de várias patologias associadas à deficiência. O plano prevê, ainda, a implantação de Centros de Referência, com a finalidade de oferecer apoio para as pessoas com deficiência em situação de risco, como extrema pobreza, abandono e isolamento social.
Para a elaboração destes protocolos e diretrizes clinicas o Ministério da Saúde convocou 16 instituições, sendo 4 de cada área da deficiência (auditiva, intelectual, motora e visual) para formação de um Comitê de Acompanhamento do Plano.
Fonte: Fundação Síndrome de Down       http://www.fsdown.org.br/

Que não se transforme em mais uma lei de gaveta.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Beleza de Ser 2


Fonte: Associação Reviver Down
http://www.reviverdown.org.br/

A beleza de Ser


Fonte: Associação Reviver DOWN

Síndrome de Down - Que tipo de escola é melhor?

Os pais, com justa razão, muitas vezes, não sabem se o melhor    
é matriculá-los numa escola regular ou especial

       Os pais de crianças com síndrome de Down se defrontam com alguns dilemas quando seus filhos atingem a idade de freqüentar a escola. Se questionam se devem ou não colocá-los numa escola e se essa escola deve ser regular ou especial. "A entrada dos filhos na escola, tanto na educação infantil quanto no ensino fundamental, representam momentos marcantes para seus pais", explica Fernanda Travassos Rodriguez, psicóloga, terapeuta de família e doutoranda em psicologia clínica na PUC do Rio de Janeiro. "Suscita temores ligados a adaptação e proteção", acrescenta.
       Entretanto, é importante lembrar, esses dois momentos são distintos e geram ansiedades especificas. "Porém, sabe-se que quando a inclusão é bem feita, a socialização começa a se dar de maneira muito fluida", conta. Fernanda Travassos lembra que o nosso modelo de educação tem um padrão que não contribui muito para a inclusão. "Mas com freqüência percebemos boas experiências de inclusão em escolas consideradas ‘alternativas’, são as escolas construtivistas, a montessorianas, e outras", explica.
       De acordo com a psicóloga, as duas opções apresentam lados positivos e negativos. Ela explica: "Se de um lado a criança portadora da síndrome de Down tem muito a ganhar em termos sócios afetivos permanecendo no ensino regular, na maioria das vezes, estas escolas têm poucas alternativas para oferecer a estes alunos na apreensão dos conteúdos em sala de aula. Em contraste, as escolas especiais que, cada vez mais são escassas, no entanto, foca-se mais no seu aprendizado formal, usando ferramentas adequadas para a sua aprendizagem".
       Fernanda Travassos enfatiza que é no ensino fundamental, quando este é desenvolvido numa escola regular, que os problemas se tornam mais evidentes. "É que a partir do ensino fundamental, quando a criança deve apreender muitos novos conteúdos escolares e, na maioria das vezes, as turmas das escolas regulares são grandes, não permitindo que o professor de uma atenção especializada ao aluno".
       Diante do exposto, a pergunta que se coloca é: por qual escola então optar?. Fernanda Travessos alerta que não existe uma "receita de bolo" para estes casos. Ela tem razão pois as crianças com síndrome de Down, assim como outra criança qualquer, são muito diferentes entre si, tanto acerca de sua personalidade quanto em relação aos diversos e variados interesses e habilidades. Esses aspectos devem ser considerados pelos pais na hora da fecharem sua decisão.
       "Algumas vezes aconselhamos uma mescla destes modelos", diz a psicóloga. Porém, quando os pais não conseguem escolher e sentem um peso muito grande sobre a sua responsabilidade, argumentando de forma legítima que não são especialistas em educação, eles devem buscar um profissional qualificado da área de psicologia ou pedagogia para que os ajude a fazer essa opção de forma coerente com o seu modelo de família e levando em conta a singularidade de seu próprio filho. "Uma experiência exitosa para um amiguinho pode ser desastrosa para o seu próprio filho, visto que cada indivíduo portador ou não de síndrome de Down é única", ressalta Fernanda Travassos.

terça-feira, 26 de junho de 2012

É de emocionar...


Os limites podem ser vencidos, basta acreditar!!!

Como ser feliz?

ANA BEDUSCHI NAHAS
Todos nós queremos ser felizes. A felicidade é um estilo de vida que pode ser adquirido; o homem é o único animal que pode ser conscientemente feliz, ou conscientemente infeliz; e a escolha é sua — ser ou não feliz. Amor e alegria (felicidade) são os elementos básicos para conquistarmos amizades. Pessoas infelizes têm poucos amigos. A felicidade é um estado de alma de quem sente em si a plenitude da vida... Se sou feliz, o sou por que tenho a capacidade de decidir como quero viver, o que fazer dos meus dias, como conduzir minha existência. Ser feliz é uma escolha nossa.

Deficiência não é sinônimo de infelicidade, mas pode ser uma grande desculpa para todos os problemas na família. Onde não houver paz e alegria permanentes, nunca vai existir felicidade. Quando a família passa seus dias “brigando” com a deficiência de seu filho não consegue atingir a felicidade. Érico Veríssimo disse: “Felicidade é a certeza de que a vida não está passando inutilmente.”  

Assim como nós, as pessoas com síndrome de Down querem ser felizes, e procuram por esta felicidade; mas, a sua felicidade está muito ligada à felicidade da família, e a credibilidade nelas depositada. Como posso ser feliz se meu pai e minha mãe não são? Como posso ser feliz se provoco a infelicidade da minha família? Como posso ser feliz se não sou capaz? Se não sei fazer nada? Senão consigo fazer nada? Quando nasce uma criança com síndrome de Down é comum os pais escutarem que “é preciso seguir em frente”.  Mas, seguir em frente pra onde?

É preciso ficar...

Admitir, entender e aceitar os fatos, a síndrome de Down, para que esses fatos possam trabalhar a nosso favor e a favor do nosso filho. E para que possamos fazer as “pazes” com a síndrome de Down, e viver com alegria, e dar um significado a vida do nosso filho, e finalmente alcançar a felicidade.

Fonte: http://pt.scribd.com/doc/66754113/Sindrome-de-Down-e-Meu-Filho

Algumas dicas

Achei este material muito interessante. Ele me  ajudou e ajuda muito nos momentos de dúvidas e medo. Espero que sirva para você também. Faz  parte do livro de ANA BEDUSCHI NAHAS: Síndrome de Down e meu filho, disponível em: http://pt.scribd.com/doc/66754113/Sindrome-de-Down-e-Meu-Filho

 
Ø  Permita-se sentir tristeza. Dê-se tempo para chorar e sofrer. Não queira ser forte 100% do tempo.
 
Ø  Tire um tempo do seu dia para pensar nos seus sentimentos, nas suas dúvidas. Compartilhe esses sentimentos com alguém.
 
Ø  Não se sobrecarregue, não queira fazer tudo sozinho. Concentre-se nas coisas mais imediatas a serem feitas; cuidar de si e do bebê devem ser prioridades.

Ø  Procure outros pais de crianças com síndrome de Down. Eles se importam com os seus sentimentos, por que já passaram por eles. Pais de crianças mais velhas que o seu filho podem falar de suas experiências, de suas alegrias, podem lhe encorajar, podem mostrar que a vida continua e que todos podem ser felizes.
 
Ø  Lembre-se que seu filho tem seus genes, também. Ele pode ser parecido com o pai, com a mãe, com os irmãos ou avós. Pessoas com síndrome de Down se parecem muito mais coma sua família do que entre si.
 
Ø  Aprenda sobre a síndrome de Down. Fatos ajudam a substituir dúvidas e preconceitos. Informações podem fazer com que você se sinta mais confortável e mais seguro com a síndrome de Down. Conhecimento traz sabedoria, quando mais você souber sobre a síndrome de Down, mais poderá se envolver na vida do seu filho e aceitar como ele é, dando-lhe todas as condições para que ele se desenvolva plenamente.

O amor é o único nexo permanente válido nas relações familiares. Amar e ser amado é um desejo de todos. E também é um direito que a sociedade deveria proteger e estimular. (Knobel,1992)

 


domingo, 24 de junho de 2012

Conquistando o impossível - Jamily

Já fala po si...
http://www.youtube.com/watch?v=xiP7lwni_o0&feature=related

Um exemplo a se seguir: Mato Grosso do Sul aprova projeto de apoio às mães de Downs

Em segunda discussão e votação, os deputados estaduais aprovaram nesta quinta-feira (21/06) o Projeto de Lei 031/12, que institui o Programa de Apoio Psicológico e de Orientação para as Mães de Portadores da Síndrome de Down. A proposta agora segue para sanção do governador André Puccinelli.De acordo com o projeto do deputado Maurício Picarelli (PMDB), as mães das crianças com a síndrome terão apoio pós-parto; orientação técnica aos profissionais da saúde e educação; informações gerais a respeito das principais questões envolvidas na convivência e trato das pessoas com Síndrome de Down; promoção à interação entre profissionais, familiares e portadores da síndrome; e ações de esclarecimento e coibição de preconceitos.
“O fim de muitos preconceitos em torno da síndrome e o aumento da participação dos portadores de Down na sociedade são conquistas que devem muito ao movimento organizado de pais, incansáveis na luta pelos direitos de seus filhos. Com a aprovação deste projeto de lei, Mato Grosso do Sul estará cumprindo mais uma etapa em busca da efetiva inclusão social dos portadores da Síndrome de Down”, disse Picarelli em entrevista ao Portal ALMS.
Fonte: http://www.capitalnews.com.br/ver_not.php?id=233389&ed=Pol%C3%ADtica&cat=Not%C3%ADcias

http://gestar2litteratum.blogspot.com.br/2009/06/gibi-diversao-e-aprendizado.html

Inclusão

Por Fernanda Travassos-Rodriguez

Toda criança deve ser incluída na sociedade desde que ela nasce. Ela precisa primeiro ser genuinamente inserida na sua família, senão fica muito difícil pensar em inclusão escolar e social. Os pais, muitas vezes, têm um preconceito que é anterior ao nascimento do filho e com freqüência não se dão conta disto até que alguém os aponte. Com este preconceito internalizado e muitas vezes culpados por estes sentimentos camuflam esta questão. Tal problemática fica evidenciada quando se tenta incluir seu filho na vida escolar e social, portanto, mais uma vez, vemos a necessidade de um trabalho cuidadoso e minucioso junto aos familiares que não se trata de orientação, nem prescrição, pois assim não damos espaço para acolher o lado preconceituoso dos próprios pais e dar-lhes a possibilidade de transformação.
Quando este trabalho é feito ou quando as famílias conseguem realizá-lo de maneira natural a criança está pronta para ser inserida numa esfera maior. O bebê com Síndrome de Down pode ser inserido na sociedade desde bem pequeno quando freqüenta em seus passeios de carrinho os mesmos lugares que os outros bebês sem Síndrome de Down. Mais tarde, através da escola haverá uma inclusão mais contundente que colocará a prova o preconceito de cada educador com que a criança se deparar e também o dos outros pais de crianças que freqüentem a mesma escola, no caso de escolas regulares.

Fonte
http://www.portalsindromededown.com/inclusao.php

Superação: Estudante com Síndrome de Down passa no vestibular

Informática como instrumento de intervenção Psicopedagógica em crianças com Síndrome de Down

EMMERSON MORVAN CONCEIÇÃO DE ARAÚJO
Estudo de caso apresentado como finalização do Curso de Psicopedagogia Institucional, Hospitalar e Clínica pela Faculdade de Ciências Econômicas da Bahia FACCEBA, tendo como Orientadora Mércia Maria Tavares.                   Salvador - 2009

INTRODUÇÃO
O uso de recursos da informática na área psicopedagógica vem dar um grande suporte na área da emoção favorecendo a autonomia e independência dos sujeitos onde observamos a forma de trabalhar o erro de maneira construtiva, elevando a auto-estima; exige limites levando ao controle da ansiedade; o trabalho é motivador, pois permite a consciência da própria cognição, atenção e memória. Além destes fatores, ainda desenvolvem a curiosidade, a autonomia, a rapidez de interpretação e resposta, a organização na realização das tarefas, desenvolvimento lógico-temporal e a concentração para perceber o que deve ser feito. Por esse motivo esse artigo tem uma grade importância nos estudos psicopedagogicos. Ingressei na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais no ano de 2003 para assumir a sala de Informática da Escola. Após algumas semanas de observação em sala de aula, comecei a receber os grupos acompanhados dos seus respectivos professores em conjunto com uma auxiliar de classe. O atendimento na sala de informática é voltado para as turmas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e adultos onde todo o trabalho é desenvolvido através de projetos interdisciplinares voltados ao processo de aquisição da leitura e escrita e inserção no mercado de trabalho dos alunos com déficit intelectual .Toda essa clientela ao ingressar nessa instituição passa por um processo de triagem e acompanhamento de profissionais voltados á área técnico-pedagógica com a finalidade diagnóstica e interventiva. O meu interesse em fazer uma abordagem envolvendo a evolução do indivíduo dentro do contexto das novas tecnologias com um olhar psicopedagógico se deu através do avanço dessa clientela em sala de aula tendo como agente contribuinte à sala de informática. No momento atual depois de cinco anos atuando no corpo docente da instituição, vim perceber que a importância do uso das novas tecnologias, do uso do computador, e de como esse instrumento contribuiu para essesindivíduos com déficit intelectual para que encontrassem um maior estímulo no seu dia a dia, pois, muitos resultados foram obtidos dentro desse perfil de aprendizagem. Com a evolução do planejamento e a aplicação de projetos voltados ao processo de ensino e aprendizagem da clientela, muitos jovens adquiriram uma gama de conhecimento, de inteligência capaz de servir de alicerce para uma construção autônoma do conhecimento. Mesmo estando dentro da área de educação e pelo simples fato de conviver no meu dia a dia com esses indivíduos com déficit intelectual, me vi excitado a mergulhar no mundo dessa aprendizagem dentro do contexto psicopedagógico, pois, há mais ou menos um ano e meio, senti a necessidade de voltar o meu olhar para a psicopedagogia onde através dela eu consegui explicações para esses meus questionamentos internos sobre essa clientela e também sobre aquisição do conhecimento, aprendizagem, linguagem, do indivíduo dentro do contexto aprendizagem. O vertiginoso aumento das tecnologias da comunicação e informação impulsiona ainda mais o processo de mudança comportamental no Brasil e no mundo, isso acontece porque todos os envolvidos com essas, tem que se adaptar a elas para se estabelecerem no mercado e / ou na vida de um modo geral.
Baseado nisso, é que com todas essas mudanças, a valorização do conhecimento é ainda mais necessária. Pois as novas tecnologias produzem ferramentas que auxiliam na organização e disseminação do conhecimento.A preocupação com a existência das novas tecnologias gera um estudo em que mostra como elas contribuem para o andamento de uma sociedade sempre em transição. A utilização das novas tecnologias na escola especializada vem transformando de modo significativo a forma de absorção do conhecimento da pessoa com déficit intelectual podendo sim, favorecer uma melhor compreensão e absorção do conhecimento dentro de aspectos mais diretivos tendo no campo virtual um aliado importante para a potencializar a aprendizagem. O computador é um grande recurso educacional capaz de auxiliar as possíveis "dificuldades de aprendizagem" que possam surgir. Na maioria das vezes que utilizamos, ficamos preocupados com o que ele oferece para prender a atenção do aluno ou ao conteúdo que está sendo trabalhado nele. Esquecemos, todavia, de perceber o que ele está trabalhando cognitivamente.
É possível trabalhar dentro do processo ensino-aprendizagem com sensibilidade e conhecimentos adequados para auxiliar as possíveis dificuldades surgidas.Algumas destas dificuldades podem até vir a serem solucionadas no ambiente escolar, minimizando a grande freqüência de encaminhamentos feitos a consultórios, diminuindo, assim, o desgaste da criança e família.Imaginar a tecnologia envolvida com o processo de aprendizagem não significa uma impossibilidade, mas infelizmente muitos ainda não compreenderam como ela pode funcionar de uma forma a trazer qualidade ao processo de aprendizagem. Ainda preocupam-se em responder a um apelo da sociedade e não às necessidades reais do aprender.
Vários recursos tecnológicos são utilizados e aceitos, mas quando se fala de computador parece que todos tremem e não conseguem enxergar o que ele pode trazer de benefícios para a aprendizagem. Este recurso, o computador, com seus softwares educacionais podem, não só auxiliar, como minimizar os possíveis problemas que possam surgir, isto é, prevenir.
O computador é mais um recurso, que vem contribuindo para o processo de aprendizagem de uma maneira positiva e significativa através da mediação do profissional. O uso excessivo faz com que sua prática não seja muitas vezes adequada. Às vezes, é preferível utilizar outro recurso que vá atender muito mais aquele objetivo que quer se desenvolver no momento, do que usá-lo. Por lidar com uma realidade virtual, o computador não pode ser utilizado de forma a ameaçar a própria realidade, deverá ser utilizado para fortalecê-la. Este não substitui, por exemplo, a manipulação do concreto, indispensável ao processo. Segundo Tikhomirow, o computador deve ser visto como instrumento de aprendizagem. Ele é o mediador entre o nosso pensamento e as ações. Transforma o raciocínio em coisas manipuláveis. Não desaparece com o pensamento humano, mas reorganiza-o. Vale ressaltar que com o computador a interdisciplinaridade, tão valorizada, pode ser desenvolvida e trabalhada tanto nos projetos de criação, quanto nos softwares fechados. As informações podem ser relacionadas, como na vida real, sem haver etapas estanques, de uma forma lúdica.
"O desejar é o terreno onde se nutre a aprendizagem". (Fernández, 2001, p.15)
O vínculo é algo extremamente importante no processo de aprendizagem. Com este ponto, então, o computador torna-se facilitador, pois, de maneira geral, atrai as atenções das crianças fazendo com que fiquem voltadas a ele e interessadas no seu trabalho. A maioria gosta de estar diante de uma máquina, isto acaba sendo um ponto positivo para o recurso que acaba atraindo a atenção das crianças que nem percebem estar no processo de aprendizagem.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/informatica-como-instrumento-de-intervencao-psicopedagocia-em-criancas-com-sindrome-de-down/32361/#ixzz1yk1SLwlI

Nosso Artur

Este é Artur: MEU FILHO, MEU REI!!! Hoje ele está com 3 meses e meio, possui um cromossomo a mais, o 21. Isso mesmo, ele possui Síndrome de Down e nos ensina a todo momento como superar nossos limites e como todos somos capazes.

Superação

Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia.
Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.
Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.
Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.
Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.
Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação!
Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!
Augusto Branco

Fonte:
http://pensador.uol.com.br/frase/NTIxNDQ4/